quinta-feira, 4 de julho de 2013

O que aprende um bebê?



      Um bebê é alguém com todas as suas potencialidades!! Saber que o bebê é alguém, que interage, que se manifesta dentro de suas possibilidades de comunicação é um ótimo começo. Já escrevi anteriormente: 

"As crianças apreendem o mundo com todo o seu corpo, com todos os sentidos e seu desenvolvimento se dará a partir dessas interações. Um bebê é só um bebê hoje e merece ter favorecidos o desabrochar e o amadurecimento das suas potencialidades. Não há promessas a serem cobradas num outro tempo, a vida do bebê é hoje e não podemos perder tempo, aprenderá a partir do que lhe for oferecido."

 O que estamos oferecendo para o bebê é a grande pergunta?!

      Muito da interação e dos estímulos que o bebê recebe no começo da vida, acontece durante os cuidados básicos de alimentação , higiene, preparação para o descanso e também durante as brincadeiras. 

 Como estamos executando os cuidados diários?

      Lembrar que o bebê está presente o tempo todo e faz parte dessa interação é um excelente começo. Para favorecer o desenvolvimento do bebê é preciso muita atenção às suas necessidades e disponibilidade e carinho para atendê-las. 
      Quando um bebê ê deixado sozinho, chorando," para aprender", ele aprende rapidamente que não tem com quem contar.
      Um bebê precisa de calor, de um ambiente de calor, para crescer saudável e se desenvolver. É no colo, no calor do corpo da mãe, do pai ou de quem cuida dele, que o bebê vai se sentir mais a vontade, mais seguro.
     Demora para um bebê entender que nasceu e antes de nascer, o que ele tinha era um enorme e constante abraço, o calor do líquido amniótico e todas as suas necessidades atendidas. 
      Ha quem ache estranho conversar com o bebê porque ele não responde. Os bebês não sabem falar com palavras, mas colocam todo o seu corpo a serviço dessa comunicação.
    O convite é para que você preste muita atenção no que quer ensinar para o seu bebê e principalmente, preste atenção no que ele responde, com toda a sua presença e todo o seu corpo.  
                                              Confie, vai ser divertido!

2 comentários:

  1. A consciência e a atenção são fundamentais em todas as relações, porque a possibilidade de ligarmos o piloto automático é grande e a perda no desenvolvimento emocional e afetivo será do mesmo tamanho!
    Obrigada pelo texto

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  2. Que gostoso ler esse texto! Nunca dei ouvidos às "técnicas" que ouvia de mãe, avós e tias sobre "deixar no berço para acostumar" ou "não atender no primeiro resmungo para não acostumar mal". E sempre tive o pensamento de que bebês são apenas mini-humanos, iguais à nós, com calor, frio, necessidade de conversar, interagir... porquê então tratá-los como se fossem "algo" tão diferente? Por quê deixar alguém berrando sozinho querendo falar com a única pessoa que conhece no mundo? Certamente os bebês se sentem sós e inseguros se não estão com quem sempre estiveram... nós também nos sentiríamos perdidos se estivéssemos numa festa e todos que conhecemos nos ignorassem. Eu provavelmente iria embora... chorando!!!
    Mas até então eu não era mãe, e pouco podia opinar com filhos de outros. Mas o que eu tenho observado nesses 30 dias de maternidade é que meu colo "cura" susto de fogos de artifício, gases, falta de sono, fome, frio, tédio e provavelmente ainda descobrirei muitas outras coisas que meu colo "cura" nas próximas semanas!
    É maravilhoso descobrir o que significam cada chorinho e carinha estranha e particularidades do seu filho (a). Mas acho que para isso acontecer, não basta somente o bebê se expressar com toda a sua presença e seu corpo como ele faz. A mamãe também tem que estar disposta a mergulhar de cabeça na maternidade e se entregar verdadeiramente à essa condição. Se houver essa disponibilidade, realmente será muito divertido. Mas se houver resistência para "manter" o rítmo de vida, as mesmas atividades, afazeres, horários... bom, aí acredito que exista o tal "padecer no paraíso"!!!

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